Bolsonaro cogita entregar outro ministério a Eduardo Pazuello

A exoneração de Pazuello não saiu na última sexta-feira. Bolsonaro pretende manter o general no primeiro escalão.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem sofrendo com diversas críticas de setores variados da sociedade. O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), declarou que o Congresso Nacional já perdeu totalmente a paciência com Bolsonaro. Marcelo Ramos afirmou que Bolsonaro deve agir como um verdadeiro líder e nesse momento unir o país e não afastá-lo como está fazendo.

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O centrão, base aliada do governo de Bolsonaro, pediu ao presidente que o novo ministro da Saúde fosse um nome técnico, e o nome preferido dos parlamentares era da médica cardiologista Ludhmila Hajjar. Os aliados de Bolsonaro não gostaram da escolha de Marcelo Queiroga como novo ministro, pois para os parlamentares, a escolha do médico foi uma escolha familiar.

Apesar da iminente saída de Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, o general não deve deixar o alto escalão do governo federal. Ao que tudo indica, Bolsonaro deve buscar uma nova pasta para encaixar o general. Pazuello não deu pistas sobre a nova “missão”.

A exoneração de Eduardo Pazuello estava marcada para esta última sexta-feira (19), entretanto, não ocorreu nem mesmo após o presidente Jair Bolsonaro confirmar em uma live, no dia anterior, que a exoneração ocorreria. A demora está associada a análise de vida pregressa do escolhido para chefiar a pasta da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, que está sendo realizada pelo Ministério da Casa Civil. Segundo a revista Cruzoé, Queiroga teria sido acusado do crime de improbidade administrativa no ano de 2000. Mesmo com tal acusação, Bolsonaro não estaria pensando em trocar sua escolha.

A demora na exoneração de Pazuello pode estar ligada, pois, juntamente com o anúncio da saída, já haverá o anúncio da nova pasta a ser comandada pelo general. Pazuello se mantém em silêncio.

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