Após aprovação da proposta da PEC Emergencial no Senado e na Câmara dos Deputados, o Auxílio Emergencial está bem próximo de ser oficializado pelo governo federal. A expectativa é que até esta quarta-feira (17) seja publicada a Medida Provisória que irá detalhar a nova fase do programa.
Segundo informações do jornal “O Globo”, depois do governo lançar a MP detalhando a nova rodada de pagamentos, a Caixa Econômica Federal deve lançar no mesmo dia o cronograma das parcelas do benefício.
Uma fonte do periódico ligada ao governo disse que a ideia é anunciar a MP em um evento no Palácio do Planalto, contando com a presença de parlamentares, para reforçar a importância do Legislativo para a retomada do programa. Ainda segundo a fonte, o lançamento depende apenas de ajustes burocráticos.
Quando começa?
De acordo com “O Globo”, os pagamentos do Auxílio Emergencial devem começar na primeira semana de abril e se estender até o mês de agosto, para saques residuais.
O jornal aponta que a ordem de beneficiários contemplados será a seguinte: “Os primeiros a serem beneficiados serão os trabalhadores inscritos no CadÚnico do Ministério da Cidadania, seguidos pelos informais que se cadastraram no aplicativo da Caixa e, por último, as famílias do Bolsa Família, a partir de 16 de abril“, aponta o periódico.
Em março, as famílias que integram o Bolsa Família vão receber os valores que já estão habituadas. Inicialmente, havia a expectativa de o programa ser reiniciado já a partir do dia 18 deste mês, mas alguns entraves dificultaram o cenário, e os especialistas recomendaram o calendário ser iniciado para este grupo no próximo mês, junto com os demais.
A exemplo do ano passado, a Caixa Econômica Federal abrirá suas agências aos sábados para atender os beneficiários. Cerca de 700 agências devem atender em horário especial e algumas nos finais de semana (aos sábados, das 8h às 12h).
Valores
Neste nova fase, o Auxílio Emergencial conta com valores diferenciados de cotas, alternando de acordo com o perfil do beneficiário. O valor mínimo parte de R$ 150 (pessoas que morar sozinhas), R$ 250 (trabalhadores informais) e R$ 375 (mães chefes de família).