Novo ministro da Saúde diz que política de combate é do governo

O médico Marcelo Queiroga afirmou que a politica de combate ao coronavírus não é somente dele.

PUBLICIDADE

Após reunião ontem, segunda-feira (15), no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), realizou a escolha do médico cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde, tendo a missão de substituir Eduardo Pazuello e conduzir o país no pior momento da pandemia.

PUBLICIDADE

Bolsonaro escolheu Queiroga após a recusa da sua primeira opção, a também médica cardiologista Ludhmila Hajjar. Vale ressaltar que o nome de Ludhmila era o preferido entre o centrão, nova base de apoio do presidente, chegando Arthur Lira (PP-AL), principal nome e presidente da Câmara dos Deputados, declarar apoio público à escolha da médica.

Nesta terça-feira (16), Marcelo Queiroga realizou a primeira reunião de transição com Eduardo Pazuello. Ao ser questionado se mudaria a política de combate à pandemia, Queiroga afirmou que o plano é do governo federal e não do ministro da Saúde, dando a entender que seguirá o trabalho exercido por Pazuello.

Marcelo Queiroga destacou o papel da mídia no combate à pandemia e pediu apoio a todos os veículos de imprensa, afirmando que juntos vencerão a Covid-19. A transição da chefia do Ministério da Saúde deverá durar 10 dias, período em que Eduardo Pazuello, continuará tomando as decisões em relação à pasta. Vale lembrar que, Marcelo Queiroga será o 4º ministro da Saúde do governo Bolsonaro.

O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro. A política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. Ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho“, disse o médico cardiologista.

PUBLICIDADE