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Já faz 3 anos que a ex-vereadora do PSOL, Marielle Franco, foi assassinada brutalmente, juntamente com seu motorista Anderson Santos, por vários disparos de arma de fogo na cidade do Rio de Janeiro.
As primeiras ‘fake news’ sobre a ex-vereadora já surgiram logo após a sua morte, e mesmo depois de 3 anos do acontecimento, ainda continuam a ser espalhadas e divulgadas nas mídias sociais. A família de Marielle Franco desabafou e disse que algumas pessoas querem a silenciar mesmo após a sua morte.
A investigação sobre a execução de Marielle e Anderson ainda segue sem solução. Marília Castro Neves, desembargadora, foi absolvida do crime de calúnia, pelo Superior Tribunal de Justiça, a desembargadora havia sido acusada de espalhar em nível nacional informações sem veracidade e ofensas destinadas a Marielle Franco.
O STJ decidiu, que as retratações realizadas pela desembargadora na internet, foram suficientes, e assim aceitas como um pedido de perdão a família, entretanto, a família da ex-vereadora não concordou com a decisão realizada.
“Até hoje, a gente é marcada nas redes sociais quando as pessoas veem essas fakes news. Não é fácil ver as mentiras sobre minha irmã“, disse Anielle Franco, irmã de Marielle.
A imagem de Marielle Franco foi associada ao crime organizado, muitas dessas ‘fake news’ relacionava Marielle ao Comando Vermelho, uma organização criminosa, e inimigos políticos sempre a acusavam de ser defensora dos bandidos.
Apesar de diversos fatos já terem sidos comprovados como mentirosos, algumas notícias sobre Marielle seguem sendo semeadas como se fossem verdade, como, por exemplo, que Luyara Santos, filha única da vereadora, é fruto de um relacionamento com um traficante.
Tantas mentiras foram colocadas, que após uma semana do crime, foi necessário a criação de um site para demonstrar a verdade.