Bolsonaro busca reduzir desgaste através do Auxílio Emergencial

Presidente sente que está se desgastando com seus eleitores após inúmeras polêmicas.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sente que sua relação com seus eleitores e com o povo brasileiro está se desgastando. Envolvido em várias polêmicas, desde o início do seu mandato, com  promessas não cumpridas e a forma que vem gerindo a pandemia no Brasil, Bolsonaro, começou a sofrer críticas até mesmo de seus apoiadores.

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A PEC Emergencial, que foi aprovada nesta última quinta-feira (11), em 2º turno, em votação realizada na Câmara dos Deputados, liberou os mecanismos fiscais necessários para que não haja complicações nas contas do governo e assim o teto de gastos fixado, não seja extrapolado, é vista com grande importância pelo presidente.

Com a decisão do Ministro, do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, de cancelar as condenações realizadas, pela 13ª Vara Federal de Curitiba, impostas ao ex-presidente Lula, Bolsonaro se vê cada vez mais ameaçado e vê sua reeleição, em 2022, sendo dificultada.

Então a aposta do governo de Bolsonaro para melhorar a sua imagem está no pagamento de mais parcelas do Auxílio Emergencial, que desta vez possui um valor reduzido, variando de 175 a 375 reais. Os próprios assessores do presidente admitem que a imagem do governo está arranhada, e continuará assim durante alguns meses.

Para os assessores é necessário que a vacinação decole e que a pandemia seja desacelerada no país, para que com isso a economia aqueça e a inflação que a cada mês sobe, se estabilize. 

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O cenário nos próximos meses é complicado e negativo. Pandemia em alta, inflação elevada, com reclamação até de apoiadores do presidente, economia em ritmo fraco. Para amenizar o clima ruim teremos a volta do auxílio emergencial até que a vacinação acelere no país e permite a retomada do crescimento“, expôs um dos assessores do Ministério da Economia.