Ministro da Saúde afirma que Brasil não sofrerá colapso

Pazuello novamente reduz as expectativas para a vacinação, mas afirma que país não entrará em colapso.

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O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em discurso que o estado da saúde pública do país está estável. Para o Ministro a saúde brasileira não colapsou e não irá colapsar, contudo, o Ministro afirmou esse fato logo no momento mais crítico da pandemia no Brasil.

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O Brasil bateu o recorde de mortes diárias causadas pela Covid-19, nesta última quarta-feira (10), com um total de 2.349 vidas ceifadas pela doença. A declaração de Pazuello não caiu bem, e secretários de saúde, de estados e municípios logo desmentiram o Ministro.

Outro ponto bastante criticado é em torno da vacinação dos brasileiros que está em ritmo lento. Apesar do país possui duas vacinas, que já foram aprovadas em caráter emergencial pela Anvisa, Instituto Butantã e Fio Cruz não conseguem suprir a demanda pelos imunizantes.

Eduardo Pazuello chegou a afirmar que o país teria disponível em março um total de 30 milhões de doses, mas em um segundo momento esse número diminuiu e passou para um total de 22 a 25 milhões de doses de vacinas. Foi a quinta vez que o Ministro da Saúde reduziu o número de doses que iriam ser disponibilizadas.

Até o momento foram utilizadas no Brasil, cerca de 9 milhões de doses de ambas as vacinas, CoronaVac e o imunizante de Oxford, doses essas distribuídas entre o grupo de risco e a linha de frente de combate a pandemia. Contudo, somente cerca de 3,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose dos imunizantes, necessária para surtir o efeito esperado.

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A morte diária por Covid-19, no Brasil, já ultrapassou o número dos Estados Unidos, que detinha o maior caso de óbitos. E apesar do Ministro declarar que a saúde não iria colapsar, as situações vividas pelos estados estão provando o contrário.