‘Doença da urina preta’ matou veterinária no Recife; como agir se os sintomas aparecerem?

Cynthia Priscyla morreu depois de 13 dias internada no Hospital Português, no Recife.

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A morte da médica veterinária Cynthia Priscyla Andrade de Souza, de 31 anos, continua repercutindo. A jovem morreu após comer peixe olho-de-boi e passar muito mal. Ela foi diagnosticada com a síndrome de Haff, conhecida popularmente como doença da urina preta.

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Cynthia ficou 13 dias internada em um hospital da região central do Recife e morreu nesta quarta-feira (3). Ela ficou doente depois de comer um peixe em almoço em família. Além dela, a irmã, a mãe, um filho e mais duas pessoas comeram o mesmo peixe. A irmã contou que Cynthia não conseguia se mexer de tanta dor, quatro horas depois de ingerir o peixe.

Os sintomas da ‘doença da urina preta’ são insuficiência renal, dor muscular extrema e urina escura. Qualquer pessoa que apresentar estes sintomas deve procurar imediamente uma unidade de saúde para receber o atendimento adequado. A síndrome de Haff tem cura.

Procurar ajuda médica é fundamental

A síndrome de Haff é uma doença rara. Por este motivo, os profissionais de saúde não estão acostumados a lidar com ela com frequência. Se o paciente estiver com a urina escura, é um alerta de que pode desenvolver uma rabdomiólise (síndrome grave que ocorre devido a uma lesão muscular direta ou indireta). Os rins podem ser afetados. Por isso, o paciente deve ser hidratado durante 48 a 72 horas.

O uso de anti-inflamatórios não é recomendável nesses casos. Em casos suspeitos, alguns exames são recomendáveis: exame para dosagem de creatinofosfoquinase (CPK), monitorização da função renal e transaminase oxalacética (TGO).

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