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Muitos brasileiros estão desde o final do ano passado aguardando o governo federal decidir sobre a volta do auxílio emergencial, pois o benefício foi pago até dezembro e em 2021 milhares de famílias se viram em situação difícil devido à pandemia que voltou a ganhar força em praticamente todos os estados.
Nesta quinta-feira (04), o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição, autorizando assim a volta do auxílio, além de tentar conter os gastos públicos, mas isso não significa que o dinheiro chegará em breve aos beneficiários.
Esse projeto garante o retorno do benefício, mas com o gasto máximo de R$ 44 bilhões e a proposta já está com a Câmara dos Deputados, onde precisa ser votada em dois turnos. Se for aprovada sem nenhuma mudança, então é promulgada pelo Congresso. Se houver alteração, então o texto volta para o Senado e passa por outra votação.
Oficialmente não há uma data definida para o início do pagamento do novo auxílio emergencial, inclusive o governo federal ainda precisa editar uma Medida Provisória determinando o calendário de pagamento, o valor do benefício, as exigências para se cadastrar e até mesmo o número de parcelas.
O valor deve ser de R$ 250, mas poderá ser variável, ou seja, as mulheres que têm filhos recebem uma parcela maior, podendo ser de R$ 375, enquanto aqueles que moram sozinhos terão direito a um benefício reduzido.
Segundo o ministro Paulo Guedes, esse ano será atendido um número bem menor de pessoas se comparado com 2020. Se no ano passado foram 68 milhões de beneficiários, agora esse número não deve passar de 40 milhões.