Mãe e irmão de advogada que foi assassinada brutalmente sofrem primeira punição da Justiça

Caso teve ampla repercussão nacional e comoveu o país; advogada foi morta com sete facadas.

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Suspeitos do assassinato da advogada Izadora dos Santos Mourão, de 41 anos, a mãe e o irmão da vítima foram indiciados nesta terça-feira (23), pelo crime. O caso foi investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e todas as informações foram repassadas ao Ministério Público de Justiça de Pedro II, município piauiense onde o crime brutal foi registrado.

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Izadora foi morta a facadas no último dia 13 de fevereiro. De acordo com o delegado Francisco Costa, coordenador do DHPP, João Paulo Mourão, irmão da vítima, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, que caracteriza a inviabilidade de defesa da vítima, e também por feminicídio. 

A mãe da advogada, Maria Nerci, por sua vez, foi indiciada como coautora do crime brutal. Ela ainda poderá responder pelo crime de fraude processual. Em primeiro momento, os dois chegaram a apresentar uma versão diferente do assassinato da advogada. 

Sigilo total

Ainda segundo o delegado responsável pelo caso, a Comarca do município onde o assassinato ocorreu decretou sigilo total nas investigações. A postura foi adotada diante da grande repercussão do caso, evitando o surgimento de boatos e informações distorcidas que possam atrapalhar as investigações.

Em um primeiro momento, por exemplo, a OAB do Piauí chegou a afirmar que o homicídio teria sido motivado por fatores inerentes à profissão de Izadora, algo que foi descartado. 

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“O crime foi elucidado, e com a motivação, e tudo isso foi apresentado à Justiça, que vai analisar. Nunca vamos a um local de crime preocupado com o nome do autor, mas com as circunstâncias em que aquele crime ocorreu”, disse o delegado Francisco Costa, o Barêtta.