Vacina da Pfizer é 1ª aprovada com registro definitivo pela Anvisa; Bolsonaro é criticado

Governo federal não adquiriu vacinas da Pfizer e utiliza imunizantes CoronaVac e de Oxford.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um informe à população brasileira, nesta terça-feira (23), em que diz que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 recebeu o registro definitivo. Esta é a primeira vacina a receber o registro definitivo da Anvisa.

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“Após um período de análise de 17 dias, a Gerência Geral de Medicamentos concedeu o primeiro registro de vacina contra a Covid-19, para uso amplo, nas América”, disse a agência em comunicado à população brasileira. Com a aprovação, a vacina pode ser negociada para a rede privada.

As vacinas CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estão sendo aplicadas na população brasileira, têm apenas o registro temporário, que pode ser interrompido a qualquer momento.

https://twitter.com/i/events/1364201475266605059

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Há nove meses, o governo federal negocia com o laboratório da Pfizer/Biontech. No momento, o imunizante não está disponível no país porque o governo não fechou contrato com a empresa. De acordo com a Pfizer, 70 milhões de doses teriam sido oferecidas ao Brasil para entrega em dezembro, mas o governo recusou a proposta.

Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está bastante criticado. O Ministério da Saúde, liderado pelo general Eduardo Pazuello, também recebe críticas nas redes sociais pela demora em conduzir as negociações.

https://twitter.com/marceIokrc/status/1364279350422552579

No momento, cerca de cinco milhões de brasileiros foram vacinados contra a Covid-19. A maioria recebeu apenas a primeira dose do medicamento. A vacina da Pfizer pode ser aplicada em pessoas de 16 anos ou mais e não somente em grupos prioritários, como acontece com as vacinas aprovadas para uso emergencial.