Profissional da linha de frente contra a Covid-19 cai de 3° andar após crise de sonambulismo: ‘estava exausta’

Fisioterapeuta está internada em um hospital do Rio de Janeiro há mais de 15 dias.

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Profissional da linha de frente na luta contra à Covid-19, a fisioterapeuta Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, está internada há mais de duas semanas em um hospital particular do Rio de Janeiro, após ter caído do terceiro andar da janela de um hotel. Os familiares estão se mobilizando e até criaram uma vaquinha online para tentar a transferência dela para o estado do Mato Grosso.

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A paciente trabalha no antigo pronto-socorro da capital mato-grossesense e no Hospital São Mateus, ambos são referência para atendimento de casos do coronavírus. De acordo com informações repassadas por familiares, a jovem vinha de vários plantões sucessivos e aproveitou a folga de um final de semana para viajar com a família.

Contudo, na primeira noite dela no Rio de Janeiro, Talyssa teve uma crise de sonambulismo, devido ao intenso cansaço do serviço, e acabou caindo da janela do quarto onde estava hospedada. “Ela vinha de vários plantões e estava exausta. Segundo o neurologista do hospital, quando ela relaxou, teve uma crise de sonambulismo. Ela foi até a janela do hotel e escorregou. Para ela, estava indo ao banheiro”, disse a mãe da jovem, Angélica Oliveira, ao G1.

O acidente

Segundo a mãe da fisioterapeuta, Talyssa saiu para jantar em um restaurante do Rio e, posteriormente, encontrou uma amiga de profissão, que também estava a passeio na cidade. As duas chegaram no hotel por volta das 3h da manhã.

Quando a amiga acordou, pouco depois, não encontrou Talyssa, mas pensou que ela havia ido dormir no quarto da mãe. Por volta das 4h30, um dos seguranças foi acionado após ouvir gritos de socorro. Talyssa estava caída na entrada do porão.

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Com alta despesa no hospital particular, uma vez que o convênio não cobre todos os gastos, familiares de jovem querem transferi-la para Cuiabá, onde ela terá um maior suporte. Por conta do estado de saúde de Talyssa, a transferência só pode ser aérea. Internada na UTI, a fisioterapeuta fraturou uma vértebra e rompeu dois ligamentos do tórax.