Uma criança de dois anos morreu afogada no bairro Várzea, na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. A localidade foi uma das regiões mais atingidas pela cheia de rios, que atingiu mais de 100 mil pessoas no estado nortista.
O caso comovente foi registrado na última quinta-feira( 19). De acordo com informações do portal G1, o menino chegou a ser socorrido por familiares e levado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, e de acordo com a direção da unidade hospitalar, já chegou no local sem sinais vitais.
“Os familiares chegaram com a criança na UPA, que foi vítima de afogamento, em parada cardíaca há pelo menos 30 minutos e sem os sinais vitais, o médico que estava no plantão fez os atendimentos de primeiros socorros com reanimação cardíaca, entubou, mas infelizmente não resistiu, na verdade já chegou em óbito”, afirmou o diretor clínico da unidade, Lucas Carvalho Dantas.
Uma equipe do Samu chegou a ser acionada para o local, mas quando chegaram a criança já havia sido conduzida para a UPA.
Estado de calamidade
Com o cenário de pandemia, dengue e enchentes, o governo do Acre decretou estado de emergência. As cheias dos rios Acre, Juruá, Envira, Purus e Iaco, registradas na capital Rio Branco e no interior já impactou cerca de 130 mil pessoas. Ao todo, dez cidades foram afetadas.
Não bastasse a situação delicada provocada pelas cheias, onde muitas famílias ficaram desabrigadas, o Acre vem passando por um expressivo surto de dengue, uma crise na fronteira com o Peru, além da falta de leitos de UTI para pacientes diagnosticados com a Covid-19.
De acordo com os últimos dados divulgados, o Acre computa mais de 50 mil casos de infecção da Covid-19 desde o início da pandemia, tendo registrado 948 mortes em decorrência da doença.