Auxílio Emergencial deve ser detalhado em breve e presidente do Senado quer pagamento até junho

Em todo o Brasil, muitos torcem para que o benefício volte a ser pago o quanto antes.

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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse que a volta do Auxílio Emergencial é uma opção que sempre foi considerada pelo governo federal e que no início de março deve ser apresentado o formato dessa nova versão do benefício. O político chegou a citar que os pagamentos devem ser realizados entre março e junho.

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Apesar de considerar o teto de gasto como um detalhe importante, Pacheco não acha que esse seja um critério absoluto e que com a cláusula de calamidade será possível flexibilizar a regra fiscal para que os brasileiros em situação de pobreza extrema voltem a contar com essa ajuda financeira.

“Eu capitaneei essa discussão para poder exigir que o governo federal tenha o Auxílio Emergencial nos próximos quatro meses no Brasil”, declarou o presidente do Senado, dizendo ainda que o governo federal nunca descartou o retorno do benefício, pelo contrário, essa hipótese sempre teria existido.

O discurso de Pacheco acabou sendo criticado por muitos, que lembraram a declaração de Jair Bolsonaro no ano passado, quando deixou claro que o Auxílio Emergencial chegaria ao fim no dia 31 de dezembro.

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Nesta segunda-feira, dia 22, o texto da proposta já deve ser divulgado e se não houver atrasos a votação acontecerá três dias depois. Pacheco informou que a CMO – Comissão Mista do Orçamento, foi instalada justamente para que haja recursos para continuar a vacinação contra a Covid-19, para o SUS e também para atender a população que está precisando.

Em várias regiões do país estão sendo realizados protestos contra o presidente Jair Bolsonaro, pedindo a volta do Auxílio Emergencial. Esta semana um grupo de manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, exigindo a continuidade do benefício e com parcelas de R$ 600.