Auxílio Emergencial: lista de quem não receberá novos pagamentos do programa é revelada

Benefício teve nove parcelas no ano passado; com as cinco primeiras no valor de R$ 600 e as últimas com redução de 50%

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O Auxílio Emergencial está bem próximo de ter a sua nova prorrogação oficializada. Depois de tanto relutar contra a volta dos pagamentos, o Governo Federal tem cedido à pressão dos parlamentares e já indicou que o benefício deve retornar no próximo mês. 

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Nesta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se com o presidente da Câmara e do Senado, Artur-Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, para discutir detalhes da volta do programa, que ainda tem valor e número de cotas indefinido. Especula-se que as cifras de cada parcela devem ficar entre R$ 200 e R$ 250, e o período de nova vigência pode ficar entre 3 a 4 meses. 

Pente-fino ao Auxílio Emergencial

Algo que já é colocado como certo nesta nova fase do programa é que o número de beneficiários será reduzido significativamente. Inicialmente, Guedes chegou a falar que apenas metade dos brasileiros atendidos no ano passado receberiam as novas parcelas do Auxílio Emergencial em 2021.

No entanto, o governo já trabalha com a possibilidade de atender 40 milhões de pessoas. Mesmo assim, o número fica bem abaixo dos moldes de 2020 do programa, que chegou atender 68 milhões de beneficiários. 

Confira quem ficará de fora da prorrogação: 

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  • Quem recebe pensão;
  • Aposentadoria;
  • Benefício assistencial;
  • Seguro desemprego;
  • Tem vínculo empregatício ativo.

Segundo sinalizado pelo Governo Federal, o Ministério da Cidadania fará um pente-fino, através do banco de dados existentes dos brasileiros, que já receberam o benefício, para identificar quem realmente necessita do dinheiro.

A pasta responsável pelos pagamentos do Auxílio Emergencial não exigirá uma nova inscrição para distribuir as cifras, uma vez que utilizará 11 bancos de dados para definir quem receberá as parcelas adicionais.