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Aos 93 anos, a mãe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi vacinada contra a Covid-19 na cidade de Eldorado, interior de São Paulo. A vacinação da idosa está repercutindo e gerou uma troca de farpas entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Bolsonaro afirmou que o cartão de vacinação da mãe foi rasurado e, no lugar de colocarem que ela recebeu o imunizante da AstraZeneca, colocaram a Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A CoronaVac é alvo de briga entre Bolsonaro e Doria.
O presidente chegou a chamar o imunizante de “vacina chinesa de João Doria” e garantiu que não compraria a vacina. No fim das contas, como esta vacina foi a primeira autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coube a Bolsonaro comprá-la.
Depois de o presidente dizer que o cartão de vacinação da mãe foi rasurado, Doria rebateu. O governador criticou Bolsonaro, dizendo que a polêmica é desnecessária. Doria disse que o importante é que a mãe de Bolsonaro foi vacinada, independente de qual imunizante foi utilizado.
O governador também afirmou que Bolsonaro deveria seguir o exemplo da mãe e se vacinar, seja com qual imunizante for. Doria ainda alfinetou o presidente, citando a cloroquina e as aglomerações que o lider do Executivo causou durante a pandemia. Ao todo 2.641 vacinas foram encaminhadas para a cidade de Eldora. Desse montante 80 eram da Astrazeneca e o restante era do Butantan. Não se sabe qual vacina foi aplicada na mãe do presidente.