De acordo com um pronunciamento recente do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o auxílio emergencial deverá retornar. O programa foi cortado no ano passado e sua falta fez com que muitas pessoas voltassem a viver em situação precária.
De acordo com Bolsonaro, o auxílio, cujas últimas parcelas foram no valor de R$ 300,00, tem previsão para retornar em março deste ano. Ele ainda afirmou que o número de parcelas pode ser três ou quatro, o que não foi confirmado.
Nesta semana, o Ministério da Economia indicou que quase 40 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com a nova remessa de parcelas do auxílio emergencial, que começou a ser pago em abril do ano passado.
Estes 40 milhões incluem aqueles que são beneficiários do programa Bolsa Família. No ano passado, mães chefes de família estavam recebendo o dobro do valor das outras categorias, mas a previsão é de que neste ano não ocorra da mesma maneira.
O Auxílio Emergencial foi iniciado como uma forma de amenizar os efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus, que provoca da Covid-19. A doença fez com que muitos brasileiros ficassem de quarentena, o que levou a um colapso na economia, considerando a grande quantidade de indivíduos que trabalham no comércio.
Até o momento, o governo brasileiro já desembolsou R$ 294 bilhões em pagamentos do benefício emergencial. O valor da nova parcela, que está sendo tramitada no congresso para receber aprovação, ainda não foi confirmado. Só receberão pessoas que encontrem-se em situação de vulnerabilidade.
Paulo Guedes, o atual Ministro da Economia, disse às lideranças do Congresso que para conceder mais três parcelas do auxílio emergencial, é preciso uma nova versão de “Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de guerra”, segundo O Estado de S.Paulo. A nova remessa do auxílio emergencial seria de três parcelas de R$ 200 ou R$ 250,00, restrita a cerca de 50% dos trabalhadores atendidos em 2020.