Auxílio emergencial 2021: novas regras deixam os servidores em pânico

Já é dada como certa a volta do benefício, mas de forma bem diferente de como foi no ano passado.

PUBLICIDADE

O salário no serviço público federal corre risco de ser congelado por até três anos, isso aconteceria para compensar o impacto que teria a volta do auxílio emergencial, que mexeria nas contas públicas e nas previsões do governo.

PUBLICIDADE

Oficialmente nada foi confirmado até o momento, mas especialistas não têm mais dúvida de que o benefício voltará em breve e entre o Executivo e o Congresso, a alternativa seria o congelamento do salário dos servidores, segundo informou a Folha.

No governo já há quem defenda um auxílio emergencial que não custe tão caro como foi no ano passado. Para que isso seja feito, uma série de novas regras serão implementadas, inclusive reduzir o número de beneficiários em 2021 e aumentar o controle, tendo em vista que muitas pessoas que não precisavam receberam os pagamentos.

Uma questão que vem pesando muito em relação ao retorno do auxílio emergencial é o aumento no endividamento do Brasil. No ano passado a dívida bruta passou de 89% do PIB e a expectativa é que aumente nos próximos meses. Filtrar os beneficiários seria uma forma de reduzir o gasto com o benefício, mas a preocupação é que os mais pobres realmente possam contar com essa ajuda.

Outro ponto que já está praticamente definido é a redução no tempo de pagamento do auxílio emergencial, que esse ano seria de no máximo quatro meses, considerando que neste período a população idosa seria vacinada e cairia o número de internações.

PUBLICIDADE

O Executivo acredita que tendo regras mais restritivas, o auxílio emergencial teria menos beneficiários, assim o programa deve ter um custo menor e não precisaria de tantas medidas compensatórias.