Auxílio Emergencial: governo e Congresso chegam a um acordo; valor e quantidade de parcelas são revelados

Benefício teve calendário de pagamentos residuais concluído na última semana de janeiro.

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A novela sobre a prorrogação do Auxílio Emergencial está bem próxima de ter um capítulo final. Após debates nos últimos dias, o governo federal e o Congresso chegaram a um consenso para a renovação do benefício.

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De acordo com informações da Jovem Pan, o programa deve ser esticado entre os meses de março e junho, com parcelas de R$ 250. Pelos cálculos da equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, a retomada do benefício representará um custo de R$ 30 bilhões aos cofres públicos. 

No paralelo da volta dos pagamentos, o Congresso se comprometeu a votar Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) que incluam “cláusulas de calamidade” e medidas para corte de gastos.

Segundo a Jovem Pan, o acerto foi selado nesta sexta-feira (12), após um almoço entre Guedes e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente. Além deles, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, também esteve presente na reunião para definir a nova fase do Auxílio Emergencial e outros assuntos em aberto.

Pressão influenciou

Após o término dos pagamentos regulares do Auxílio Emergencial que se encerrou em dezembro, diversos parlamentares se movimentaram apresentando projetos de lei pedindo a postergação do benefício, tendo como justificativa o cenário delicado na luta contra a pandemia e a demora para vacinar boa parte da população brasileira.

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Criado em abril do ano passado, o Auxílio Emergencial representou um gasto de mais de R$ 300 bilhões aos cofres públicos, onde atendeu 68 milhões de brasileiros. Nesta nova fase do programa, somente metade deste quantitativo deve ser contemplado.