Madalena, resgatada após passar anos sendo escravizada, surge repaginada e arranca elogios: ‘Maravilhosa’

A história somente veio à tona no mês de novembro do ano passado após a mulher ter vivido por 38 anos em condição análoga à escravidão.

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O Brasil se comoveu com a história de uma mulher que foi resgatada após passar a maior parte da vida em uma condição análoga à escravidão. A imagem de Madalena Gordiano, de 46 anos, apareceu em várias manchetes da mídia depois que foi resgatada na cidade de Patos de Minas, região que fica localizada no Alto Paranaíba, no mês de novembro do último ano.

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Ela ficou 38 anos da sua vida dessa maneira e demostrou todo sofrimento que passou desde a sua infância. Madalena não teve a oportunidade de frequentar a escola e perdeu a infância toda, sendo obrigada a trabalhar durante todo período recebendo um valor irrisório. Com cabelos curtinhos, a mulher estava sempre de cabeça baixa, usando roupas simples e não tinha nenhum sorriso.

Contudo, após dois meses de conhecer a merecida liberdade e autonomia financeira, Madalena Gordiano passou por uma transformação incrível nessa nova fase da sua vida. Nas fotos que foram compartilhadas nas redes sociais, ela chamou atenção aparecendo lindíssima e sorridente. Claramente, é possível perceber o quanto a mulher está vaidosa e conquistou a autoestima.

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Agora, ela está com as madeixas mais longas e bem cacheadas. Os cabelos que eram curtinhos deram lugar a fios mais compridos na altura dos ombros. Ela posou para um ensaio fotográfico vestindo usando um belo vestido com estampa de flores. A conta na rede social tem mais de 16 mil seguidores.

Relembre o caso

Madalena foi resgatada no dia 28 de novembro de 2020, após ser mantida por 38 anos em condição análoga à escravidão. Ela estava em um quarto que não tinha janelas ou ventilação. Com oito anos de idade, ela havia batido na porta da professora Maria das Graças Rigueira para poder pedir um pão. Na ocasião acabou sendo acolhida pela docente que falou que iria adotá-la, porém o que de fato ocorreu foi que se tornou a empregada da casa.

Sem direito de poder estudar, sequer teve uma infância. Alguns anos depois, a professora decidiu que Madalena ficaria com Dalton Cesar, também professor. Apesar da mudança, a vida dela continuou da mesma maneira. Não tinha direito a folga e começava sua jornada de trabalho às 4h da manhã diariamente. Em 2001, ela se casou com o tio de Dalton, que deixou uma pensão de 8 mil reais, mas quem controlava o dinheiro era o professor.