Susana Thais Ferreira da Silva, de 33 anos, saiu de casa cedo no último sábado (30). Ela tinha o sonho de colocar silicone nas nádegas, encontrou uma dona de clínica que poderia fazê-lo e decidiu encarar o procedimento. O marido, Wanderson Dias, conversou com a esposa antes de ela sair de casa em Maceió, capital de Alagoas.
O homem conta que não sabia que a esposa faria a aplicação. Ele achava, baseado no que a esposa tinha dito, que ela iria ao local para conversar com a mulher sobre o procedimento. “Então eu falei para ela que se quisesse, ela fosse, mas que não fizesse o procedimento”, afirmou.
Horas depois do encontro em um resort do litoral norte de Alagoas, a mulher chegou em casa pálida, teve a saúde piorada ao longo do tempo e foi levada ao Hospital Geral do Estado, em Maceió, naquela mesma noite. No HGE, os médicos constataram uma embolia pulmonar.
O problema é que não havia vaga na unidade de terapia intensiva (UTI) e ela teve que ficar aguardando na chamada área vermelha da unidade de saúde. Por volta das 2h30, já na madrugada de domingo, Susana morreu. A Polícia Civil investiga o caso e o delegado Roberto Davino deu entrevista à Gazetaweb e falou sobre a morte da jovem de 33 anos.
De acordo com o delegado, eles estão trabalhando para identificar qual a substância que foi usada em Susana. “Fomos até o resort, na tentativa de um flagrante, mas não a encontramos mais. Já estamos sabendo que ela vai para outras cidades, para outros Estados. Sabemos de tudo dela, endereços ligados, tudo sobre ela”, afirmou o delegado. O caso segue sendo investigado e o marido pede justiça.