Família de palmeirense assassinada pelo marido não entende porque o celular dela foi retirado da cena do crime

Érica Fernandes Ceschini, mãe de gêmeos e torcedora do Palmeiras, foi morta pelo marido, torcedor do Corinthians.

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Há quase uma semana do assassinato da torcedora do Palmeiras, Erica Fernandes Ceschini, a família ainda busca respostas para o crime que tirou a vida da empresária. De acordo com as acusações dos familiares da jovem, o celular que pertencia à Érica continua em posse da advogada que defende o marido da vítima, Leonardo Ceschini, que foi preso em flagrante logo após admitir que matou sua companheira. Da união do casal nasceram dois filhos gêmeos que estão com dois anos.

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O UOL teve acesso ao boletim de ocorrência, que diz que a discussão entre o casal começou após eles voltarem de uma comemoração dela, após o título do Palmeiras na Taça Libertadores da América, no último sábado (30). O marido de Érica é torcedor do Corinthians.

A perícia da Polícia, ainda de acordo com o UOL, realizou fotos na cena do crime, nas quais teve acesso. Os registros feitos pelas autoridades mostram que o celular da empresária estava ao lado do seu corpo. Tudo aconteceu na cozinha da residência do casal, em São Domingos, bairro da zona norte de São Paulo.

Epaminondas Gomes, advogado contratado pela família da torcedora palmeirense para cuidar do caso, fez questão de enfatizar que ficou surpreso ao tomar conhecimento que o celular de Érica não havia sido periciado. Ele disse não entender porque a defesa do marido da empresária teria mexido na cena do crime, levando o aparelho consigo.

“Causa, no mínimo, estranheza que o celular não tenha sido recolhido pela polícia, quando foi realizada a perícia na cena do crime. As fotos mostram, categoricamente, o celular ao lado do corpo. Mas prefiro não criar juízo de valor, até porque ainda não consegui conversar com o delegado responsável pelo caso“, afirmou Gomes.

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