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A morte de Érica Fernandes Ceschini, de 34 anos, no último sábado (30), continua repercutindo. Ela foi morta no apartamento onde morava com o marido, Leonardo Souza Ceschini, de 34, e os filhos gêmeos de dois anos, na Vila Mangalot, zona oeste da cidade de São Paulo.
O casal de empresários teria discutido após o título conquistado pelo Palmeiras na Copa Libertadores da América. O Verdão venceu o Santos por 1 a 0, com gol marcado pelo atacante Breno Lopes nos minutos finais da partida, e sagrou-se bicampeão da competição continental.
A comemoração de Érica teria irritado o marido corintiano e tudo acabou mal. O homem teria dado alguns golpes de faca na esposa. Quando a polícia chegou ao local, ele estava ferido e a mulher, morta. Leonardo contou que Érica teria começado as agressões.
Os dois filhos do casal estavam na casa no momento em que tudo aconteceu. O corpo de Érica foi enterrado no Cemitério Parque dos Pinheirais, em Mauá, na Grande São Paulo. Amigos próximos e familiares compareceram ao enterro. Devido à Covid-19, todos estavam de máscara. Apenas um tio dela falou com a imprensa e pediu justiça.
Os demais parentes e amigos permaneceram em silêncio no local. A comoção era grande não só pela morte, mas pela forma como tudo aconteceu. Uma discussão banal por causa de futebol fez os gêmeos de dois anos perderem a mãe. Além disso, as crianças ficarão longe do pai, que segue preso enquanto a investigação avança e deve ser condenado pelo crime, apesar de ter dito que foi atacado primeiro.