Greve dos caminhoneiros: protesto teve pedradas e até bala de borracha; clima ficou tenso

Vários grupos tentaram conseguir apoio dos colegas que não aderiram a paralisação em vários pontos do Brasil.

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Antes das 6h desta segunda-feira, um grupo de caminhoneiros foi para a rodovia Castello Branco e começou o trabalho para fechar algumas das pistas. Este foi considerado o primeiro ato da paralisação marcada para hoje. De acordo com o portal UOL, uma Hilux foi até um terreno baldio e encheu a caçamba de pedras, depois um homem avisou: “Vai começar“.

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Ainda segundo o UOL, essas pedras foram atiradas nos caminhões que insistiam em continuar rodando pelas estradas. Alguns homens teriam ficado no acostamento, antes mesmo do dia clarear, acertando os veículos como forma de pressionarem os caminhoneiros a aderirem ao movimento.

Em grupos de WhatsApp foram dados vários avisos de que os caminhoneiros deveriam parar imediatamente quando se deparassem com um manifesto nas rodovias. Só que os atiradores de pedra pararam de agir porque várias viaturas foram enviadas para o local.

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O grupo não desistiu e continuou tentando parar o trânsito, para isso eles usaram alguns veículos que foram reduzindo a velocidade aos poucos quando se aproximaram do local combinado, obrigando todos que estavam atrás a pararem também. Mais uma vez começaram a jogar pedras nos caminhões que insistiam em trafegar pelas estradas.

Outra viatura da Polícia Militar se aproximou e as pessoas envolvidas deixaram seus  postos para não serem presos. A polícia disparou alguns tiros com bala de borracha para espantar esses manifestantes que insistiam em interromper o trânsito na Castello Branco.

Os grevistas conseguiram fechar duas pistas e fazer uma caminhada até uma instalação da Petrobras. Alguns caminhoneiros  acreditam que se continuarem trabalhando podem sofrer represálias caso não se juntem aos colegas no movimento grevista.