Delegado que libertou menino de 11 anos dá detalhes da tortura sofrida pelo garoto

Garoto era mantido preso em um tambor pelo pai; madrasta e filha dela também foram detidas pela polícia.

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O caso do menino de 11 anos que foi encontrado amarrado em um barril por policiais militares e civis, em Campinas, no sábado (30), repercute em todo o Brasil. Nas redes sociais, há uma enorme comoção sobre o fato que mostra a que ponto pode chegar a maldade humana.

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Pai, madrasta e filha dela foram presos pela polícia e serão investigados. O pai confessou manter o filho amarrado no barril para que ele não saísse de casa. O homem via nesse ato uma forma de educar o filho que era muito agressivo e agitado.

A criança foi encontrada amarrada pelos pés e mãos dentro de um barril. O garoto mal conseguia se mexer no recipiente. As imagens que foram divulgadas são chocantes e mostram como o menino vivia. A alimentação era precária. Ele estava muito magro, abatido e mal conseguia se mexer no tambor.

O delegado Daniel Vida da Silva é o responsável por investigar o caso. Ele falou sobre o crime. “Desde o começo de janeiro já estava sendo preso no tambor. Ele teria que ficar em pé nessa amarração, que era feita com os braços presos em cima do tambor”, relata o delegado titular da 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), localizada no Jardim Lourdes.

Em sua fala, além dos detalhes de como o menino era amarrado, o delegado também falou desde quando isso vinha acontecendo. O garoto de 11 anos ficou ao menos um mês vivendo nessas condições. O Conselho Tutelar já havia recebido denúncias antes. O cabo da Polícia Militar Rodrigo Carlos da Silva afirmou que o menino comia casca de banana e fubá cru.

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