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Diante do cenário caótico que o Brasil vive em função da pandemia do coronavírus, cresce a expectativa de milhares de brasileiros de uma nova extensão do Auxílio Emergencial em 2021. Criado pelo governo federal no ano passado, o programa teve os seus últimos pagamentos realizados nesta quinta-feira (28), com cotas residuais, e agora está em situação totalmente indefinida.
Em sua live semanal, realizadas às quintas, o presidente Bolsonaro disse ontem (28), que a continuidade do Auxílio Emergencial quebraria o Brasil e impactaria em consequências desastrosas.
Na conversa, o chefe do Executivo lamentou as mortes por Covid-19, mas disse que é preciso conviver com a doença, e que empregos não podem ser “destruídos“. A exemplo dos discursos anteriores, o presidente disse que o governo está no limite de gastos.
“Lamento, pessoal, quer que continue (o auxílio emergencial), vai quebrar o Brasil, vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo”, disse Bolsonaro.
O que esperar? A prorrogação pode acontecer?
Embora o governo tenha se mostrado irredutível sobre a volta do Auxílio Emergencial, inúmeros parlamentares estão lutando para viabilizar novos pagamentos do benefício. Diversos projetos de lei já foram protocolados no Congresso, que retoma suas atividades na próxima semana.
Diante da pressão de deputados e senadores, a pauta de discussão acerca da volta do Auxílio Emergencial certamente terá prioridade na Casa, que terá eleições à presidência da Câmara e do Senado em seu regresso. A maioria dos candidatos que pleiteiam o cargo, já manifestou o interesse em debater novos pagamentos do benefício. No ano passado, o Auxílio Emergencial atendeu cerca de 68 milhões de brasileiros.