Caminhoneiros ficam enfurecidos com ‘traição’ do Governo Bolsonaro e preparam greve geral para 1º de fevereiro

A categoria manteve diálogo constante com o governo nos últimos dias, mas sua principal reinvindicação não foi satisfeita.

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Um movimento inicialmente esparso entre alguns grupos de caminhoneiros prevendo uma greve geral da categoria para o dia 1º de fevereiro, impulsionado a partir do WhatsApp, começa a ganhar novos adeptos após decisão anunciada pela Petrobras na terça-feira (26). Pela segunda vez no ano de 2021, o preço do diesel sofre novo reajuste, fomentando a irritação dos trabalhadores.

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Lideranças do movimento dos caminhoneiros compreendem que os novos reajustes representam uma traição do Governo em face da categoria. Nos últimos dias, várias conversas vinham acontecendo no sentido de tentar frear novos aumentos para o diesel, mas sem sucesso.

Com o anúncio da Petrobras, nas refinarias, o combustível sairá com um aumento de 4,4%, o equivalente a R$ 0,09 por litro. Na bomba do posto, porém, ainda é impreciso cravar o valor final que chegará ao bolso dos motoristas.

Classe estaria frustrada com o Governo Bolsonaro

Os caminhoneiros estavam crentes de que, ampliando os diálogos com o presidente da República, novos reajustes seriam evitados. Neste momento, com o anúncio da Petrobras, o aumento no preço do diesel representa uma poderosa “ferramenta para agitar a greve”, de acordo com o assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Marlon Maues.

Neste momento, ainda não há um consenso sobre a formação da greve geral. Muitos grupos de liderança tentam desmotivar os caminhoneiros de fazê-la, embora Maues saliente que o clima de revolta é geral, motivo pelo qual será difícil reverter o ímpeto dos trabalhadores da classe.

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