Suspeito pela morte de adolescente em motel se esquiva das acusações: ‘Não dei drogas, não bati ou estuprei’

Lucas Nascimento de Carvalho, de 29 anos, insiste em dizer que a morte da menina foi provocada por causas naturais.

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O homem que se encontrava com a adolescente L.i.Z, de 16 anos, morta após forte hemorragia dentro de um motel de Pinhais (Paraná), continua se defendendo das acusações da família da garota, insinuando que tenha sido o responsável pela fatalidade. Lucas Nascimento de Carvalho, de 29 anos, chegou a conduzir a vítima para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), e teria tentado fugir na sequência, sendo contido pelos familiares da menina.

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Preso em flagrante, Lucas foi conduzido para a delegacia, mas foi liberado na manhã da quinta-feira (21). Ele tem passagens pela polícia, mas, de acordo com os advogados de defesa, nenhuma com relação ao suposto crime imputado pelos familiares.

Em entrevista, o suspeito continua insistindo que a morte de Lívia foi provocada por causas naturais. “Eu sai com ela, tudo certinho, e poucos instantes depois que chegamos no motel aconteceu esse fato. Foi um acontecido que ninguém esperava, uma hora ou outra podia acontecer, mas isso aí é caso de natureza mesmo”, iniciou.

De acordo com a mãe de Lívia, os dois teriam se conhecido pelas redes sociais, e o encontro seria no shopping, onde passeariam pela praça de alimentação, assistiriam um filme e retornariam para casa. Em sua defesa, Lucas insinua que o encontro no motel teria sido consensual. “Não dei drogas para ela, não dei nada, não bati, não estuprei, nada, então é coisa de quando é para acontecer mesmo”, prosseguiu.

O corpo de L passa por exames de necropsia pelo IML (Instituto Médico-Legal). A partir dos resultados, a Polícia Civil dará continuidade aos trabalhos de investigação, buscando solucionar as causas da morte da garota.

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