Senador traz revelações sobre possível extensão do Auxílio Emergencial em 2021: ‘Pandemia não acabou’

A exemplo dos candidatos à presidência da Câmara, Rodrigo Pacheco se posicionou favorável à extensão do programa.

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A possível prorrogação do Auxílio Emergencial tem sido um dos assuntos mais comentados no momento no mundo da política. Apesar do governo se mostrar praticamente irredutível quanto a uma retomada dos pagamentos do benefício em 2021, o tema tem sido amplamente discutido entre parlamentares, que estão se mobilizando para viabilizar uma nova extensão do benefício.

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Criado pelo governo federal em abril de 2020, o Auxílio Emergencial tem sido abordado até mesmo pelos candidatos à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. Nesta quinta-feira (21),  Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à presidência do Senado, não descartou uma volta do programa neste ano.

Em seu pronunciamento sobre o assunto, o parlamentar que é tido como um dos favoritos no pleito pelo Senado, disse estar alinhado com o Ministro da Economia no que se diz respeito ao cumprimento da responsabilidade fiscal e manutenção do teto de gastos. Em contrapartida, Pacheco frisou que o cenário de pandemia continua afetando milhares de brasileiros, que precisam ser amparados, seja com o Auxílio Emergencial ou com outro programa social.

“A pandemia não terminou, há pessoas alcançadas de maneira muito severa pela pandemia e que demandam uma uma assistência do Estado. E é fundamental que haja um diálogo com o Ministério da Economia para se encontrar uma matemática possível, que eu sei que é difícil, para compatibilizar o teto de gastos com a necessidade de amparar pessoas que estejam em vulnerabilidade pela pandemia”, afirmou Rodrigo Pacheco. 

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Foto: Marcos Oliveira – Agência Senado

Projetos

Nas última semanas, diversos projetos de lei foram apresentados por senadores e deputados tendo como objetivo viabilizar a retomada do Auxílio Emergencial para os próximos meses. No momento, o Congresso Nacional segue de recesso, e retoma suas atividades no dia 1 de fevereiro. Embora protocolados, os projetos sequer ainda foram pautados para discussão na Casa.