Auxílio Emergencial: nova prorrogação do programa deve ter filtro maior de beneficiários; detalhes são revelados

Benefício atendeu 68 milhões de brasileiros no ano passado e tem futuro ainda incerto em 2021.

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Diante do cenário de crise em função da pandemia do coronavírus, a possível extensão do Auxílio Emergencial é um dos assuntos mais comentados no momento. O cronograma de pagamentos do benefício foi encerrado em dezembro, mas há uma grande movimentação de parlamentares para viabilizar a volta do programa criado pelo Governo Federal.

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Candidato à presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) já sinalizou que também é um dos apoiadores para a volta do benefício, desde que o teto de gastos não seja excedido. Nesta quinta-feira (21), o parlamentar disse em um evento realizado em São Paulo que a base de beneficiários do Auxílio deve ser enxuta.

“Penso que foi providencial para manutenção da economia aquecida, mas sabemos que ele teve falhas. Acho que a base de recebimento será menor. O cadastro será mais polido”, disse Lira, na reunião do Conselho Político e Social (COPS). 

O parlamentar é o representante de Bolsonaro na disputa pela presidência da Câmara. A eleição está prevista para ocorrer no início de fevereiro, quando termina o recesso da Casa. 

Ainda segundo Lira, ele não conversou com ninguém do governo sobre o assunto. No entanto, destacou que, se Orçamento de 2021 for aprovado, uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial iria girar na casa dos R$ 20 a 50 bilhões. Nos moldes originais, uma única parcela do benefício no valor de R$ 600 já atingiria essas cifras. O parlamentar deu um prazo de dois a três, se o Orçamento for aprovado, para discutir a volta do Auxílio.

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Calendário de saques

Nos últimos dias, a Caixa Econômica Federal vem realizando a liberação de saques e transferências do Auxílio Emergencial. O cronograma contará com mais três datas e vai até o dia 27 de janeiro.