A pandemia do coronavírus segue assolando a população nacional em larga escala. Nas primeiras semanas de 2021, o índice de novos casos de infectados e óbitos em decorrência da doença tem aumentado significativamente. Diante do cenário caótico no sistema de saúde e a economia fragilizada, milhares de brasileiros aguardam com grande expectativa uma possível prorrogação do Auxílio Emergencial.
Candidato à Presidência da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), voltou a falar sobre o assunto nesta quinta-feira (21). Apoiado por Bolsonaro no pleito à presidência da Casa, o parlamentar disse que caso haja uma nova edição do Auxílio Emergencial, o programa necessitará de um formato que o mercado financeiro possa “suportar”.
“O auxílio emergencial precisa acontecer de uma forma que o mercado possa suportar”, disse Arthur Lira, ao ser questionado sobre o tema, durante um evento realizado hoje em São Paulo.
Prazo para Auxílio Emergencial
Ainda em sua fala, Lira deu um prazo para que o Orçamento de 2021 seja aprovado para que uma volta do Auxílio possa ser debatida. “Precisamos de dois a três meses com Orçamento aprovado para discutir novo programa de auxílio emergencial”, afirmou o deputado.
O parlamentar, por fim, garantiu que ainda não conversou com o presidente Jair Bolsonaro ou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o tema. Lira prevê um gasto entre R$ 20 a R$ 50 bilhões com o possível novo formato do benefício.
O aliado de Bolsonaro destacou que, apesar de ter cumprido a missão de manter a economia ativa, o programa criado pelo governo federal teve “falhas”, como por exemplo o pagamento para pessoas que não cumpriam os pré-requisitos estabelecidos pelo Ministério da Cidadania. Por este motivo, Lira enfatizou que é necessário um enxugamento no quantitativo de beneficiários.
No momento, o Auxílio Emergencial vem seguindo apenas o cronograma de liberação de saques e transferências, previsto para ser encerrado no dia 27 de janeiro.