Com 61 pedidos de impeachment, Bolsonaro coloca a Deus à frente para se manter presidente

Bolsonaro sente pressão por impeachment crescer em meio à pandemia do coronavírus.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está sendo pressionado no cargo. Sessenta e um pedidos de impeachment já chegaram ao Congresso Nacional e o risco de que um deles seja aprovado é grande. Bolsonaro é acusado pelos mais diversos crimes de responsabilidade.

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A condução do país durante a pandemia do coronavírus tem revoltado muita gente. Desde março do ano passado, Bolsonaro não para de se envolver em polêmicas. Uma delas, por exemplo, é a indicação de remédios que não tem comprovação científica contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina.

Em primeiro pronunciamento no início da pandemia, Bolsonaro chamou a Covid-19 de “gripezinha” ao ironizar o médico Dráuzio Varella. O presidente também participou de atos ao lado de apoiadores, mesmo com recomendação das autoridades de saúde para que aglomerações fossem evitadas.

Nesta quinta-feira (21), o Estadão publicou um editorial crítico a Bolsonaro em que o chama de o “presidente mais inepto da história”. Bolsonaro, que se aliou ao ‘centrão’, conta com uma base de apoio que poderia barrar o impeachment. 

Em conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, na manhã desta quinta, Bolsonaro colocou Deus à frente de toda a situação. “Se Deus quiser vou continuar meu mandato”, afirmou o presidente.

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“Eu acho que o mandato do Jair agrada mais ao diabo do que a Deus. Mesmo que não seja ‘responsável’, não tem como um líder não sentir o peso de 200 mil mortes. Comportamento do Jair é o de uma pessoa que não está nem aí, de alguém que sai para pescar durante uma tragédia”, criticou outro internauta.