Auxílio Emergencial: Guedes muda postura, medida sobre prorrogação é revelada e anima brasileiros

Benefício tem cronograma de liberação de saques e transferências até o final do mês.

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O Auxílio Emergencial tem sido um dos principais assuntos discutidos e abordados nos últimos dias. Após a conclusão dos pagamentos das últimas cotas do programa, há uma grande expectativa por parte de milhares de brasileiros acerca de uma possível continuidade do benefício em função do cenário delicado de pandemia vivenciado pelo país nos últimos meses.

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Embora o governo tenha se mostrado contrário a uma nova extensão da ajuda, nos bastidores do Congresso Nacional parlamentares estão liderando um movimento a favor da prorrogação do estado de calamidade e do benefício. E ao que tudo indica, até mesmo o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, tem mudado de opinião.

Na última terça-feira, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência Câmara, afirmou que Guedes deve apresentar um projeto para estender o benefício por mais tempo. Nesta quarta (20), a jornalista Carla Araújo, publicou em seu blog no UOL, que o responsável pela pasta já não descarta uma possível volta do Auxílio Emergencial, tendo em vista a situação caótica que o Brasil vive novamente na luta contra a Covid-19. 

Apesar disso, a jornalista destaca que a possibilidade de retomar o programa é tido como umas das “últimas alternativas” de Guedes no que ele aponta como um “amplo cardápio de medidas” para lidar com a pandemia. 

Segundo um auxiliar de Guedes ouvido por Carla Araújo, o governo não quer dar dinheiro para pessoas que estão tendo uma vida normal

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“O Auxílio foi criado para os brasileiros não morrerem de fome enquanto estavam em casa”. Agora, na visão da Economia, “os taxistas estão nas ruas, as cidades estão movimentadas”. “Tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk”, disse o auxiliar do ministro. 

Condição

Em conversa com auxiliares, Paulo Guedes já chegou a admitir que se o Brasil voltasse a apresentar um quadro de 1 mil mortes diárias, ficaria difícil não retomar o pagamento do benefício. O próprio responsável pela pasta disse publicamente no final do ano passado, que se uma “segunda onda” do coronavírus atingisse o país, o Auxílio seria retomada. No entanto, semanas depois, o ministro voltou atrás no seu discurso, e citou que sua equipe buscaria alternativas para atenuar o cenário.