Recentemente, as jornalistas Tânia Monteiro e Vera Rosa entrevistaram o vice-presidente general Hamilton Mourão no Estado de S. Paulo.
Durante a conversa, Mourão foi questionado sobre mais de 50 pedidos de impeachment que há contra o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). Diante disso, o general foi questionado se ele não temia que Bolsonaro sofra o mesmo processo que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem enfrentado em meio à pandemia do coronavírus.
Para comentar sobre o assunto, Mourão fez questão de defender o presidente afirmando que não vê nenhum motivo para que um pedido de impeachment contra Bolsonaro prospere. O general disse que o atual presidente é “o mais atacado”, ressaltando que o “tiroteio” contra ele já era grande antes mesmo à sua posse.
Mourão citou ainda quantos pedidos de impeachment outros presidentes do Brasil já sofreram, entre eles, Lula, Sarley e o Fernando Henrique. Neste momento, o general diz que apenas a Dilma, “coitada”, não sobreviveu aos pedidos de impeachment.
O vice-presidente diz ainda que no Brasil “qualquer coisa é impeachment”. “Deixa o cara governar, pô”, defendeu Mourão.
Ainda durante a entrevista, Mourão também respondeu sobre a relação conturbada entre o deputado Rodrigo Maia e Bolsonaro. Segundo o general, Maia ataca o presidente “muito frontalmente”, inclusive, utilizado palavras fora do tom, como por exemplo, quando chamou o mandatário de “covarde” e “mentiroso”.
Bolsonaro é covarde. https://t.co/c0bI9TRma3
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) January 9, 2021
Uma das vezes que Maia atacou Bolsonaro foi através das redes sociais. No Twitter, anexando uma matéria sobre Bolsonaro ter culpado o ministro da Saúde Eduardo Pazuello por sua perda de popularidade e pelo atraso para o início da campanha de vacinação. Para comentar a matéria, Maia escreveu: “Bolsonaro é covarde”.