Bolsonaro participa de festa de aniversário em Brasília, interage com presentes e posa para fotos

Presidente da República esteve em festa realizada no Clube Naval e causou grande aglomeração de pessoas.

PUBLICIDADE

Mais uma vez, o presidente da República, Jair Bolsonaro contrariou as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e compareceu a um evento sem máscara. Além de não usar a proteção, Bolsonaro ainda não respeitou o distanciamento social e se aproximou dos convidados do evento, interagindo com os convidados e pousando para fotos.

PUBLICIDADE

A festa de aniversário ocorreu neste sábado (16), e foi realizada no Clube Naval, em Brasília, de acordo com informações divulgados no site do jornal ‘O Estado de São Paulo’. Além disso, o compromisso pegou de surpresa a equipe que cuida da segurança do presidente, já que o evento não fazia parte da agenda oficial da presidência.

Festa reuniu dezenas de pessoas sem máscara e teve atrações para crianças

 Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada por volta das 15h20 junto com a primeira-dama Michelle Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, também esteve no Clube Naval para participar da festa.

Segundo o ‘Estadão’, apenas poucos convidados da confraternização faziam uso da proteção facial, item ainda de uso obrigatório durante a pandemia da Covid-19. O encontro ocorreu em uma área externa do clube e diversas atrações para crianças foram feitas.

Enquanto esteve em festa de aniversário, panelaços foram feitos como forma de protesto

A crise no sistema de saúde de Manaus, onde um verdadeiro colapso se estabeleceu por falta de cilindros de oxigênio, fizeram com que diversas autoridades, órgãos de imprensa e populares se revoltassem com a conduta de Bolsonaro em meio a uma grave crise.

PUBLICIDADE

Na sexta (15), foram registradas panelaços em diversas capitais do país, e neste sábado também foram registrados protestos. Pouco antes de deixar o clube, por volta das 17h10, uma mulher se aproximou da cerca que protegia as dependências do Clube Naval para gritar “assassino” e “genocida”. Convidados que estavam dentro do clube responderam em defesa do presidente e gritaram “vai pra Cuba”.