Imprensa internacional repercute o caos em Manaus que vive cenário de filme de terror após novo recorde de sepultamentos

Capital do estado do Amazonas enfrenta um verdadeiro colapso na saúde pública em hospitais.

PUBLICIDADE

Manaus está enfrentando um verdadeiro caos na saúde pública por conta da falta de cilindros de oxigênio. Centenas de vidas estão sendo perdidas dia após dia e a prefeitura informou um novo recorde de sepultamentos no período de 24 horas. 

PUBLICIDADE

A capital de Amazonas registrou 213 enterros nessa última sexta-feira (15). Esse número bateu um novo recorde de sepultamentos diários desde o começo da pandemia, que iniciou nos primeiros meses de 2020. Esse cenário está pior do que um filme de terror com o tamanho de número de mortes diários.

A imprensa internacional informaram o assunto em seus portais. O The Guardian traz como manchete: “Brasil corre para salvar bebês prematuros enquanto Covid-19 atrapalha hospitais de Manaus”. 

O TeleSUR publicou a seguinte matéria: “Brasil: cidade de Manaus em toque de recolher devido à crise sanitária”.

O portal de ciências americano também repercute o caos em Manaus: “Taxa de ataque de três quartos de SARS-CoV-2 na Amazônia brasileira durante uma epidemia amplamente não mitigada”

PUBLICIDADE

Aqui no Brasil também hou repercussão: ‘Pelo visto, o vírus do negacionismo, do descaso, da incompetência, da irresponsabilidade, da morte…. vai seguir chegando na casa dos brasileiros antes da vacina. Manaus virou a capital do desgoverno! Ontem foram 213 enterros, triste! Nossa solidariedade aos irmãos amazonenses”, escreveu o político acriano Jorge Viana.

Só no mês de janeiro já é o quinto recorde batido pela capital amazonense. Para se ter uma ideia da gravidade desses números, a primeira vez que Manaus teve registrados tantos enterros foi no dia 26 de abril de 2020 com 140 registros, oriundos apenas de espaços públicos.

Nesse dia o estado enfrentava a primeira onda doença e sofreu colapsos no sistema de saúde pública e também no sistema funerário municipal. O primeiro recorde esse ano foi no dia 10 de janeiro, com 144 enterros.

Segundo informações dadas pela prefeitura da capital, desse total de 213 sepultamentos, 161 foram realizados em espaços públicos, já 52 foram feitos em espaços privados. Já as causas são: 102 mortes por conta do novo coronavírus e 7 deles são de causas suspeitas.

Segundo informações dadas pela pasta municipal, ainda teve o registro de 30 mortes em domicílios. Desse número 29 foram atendidos pelo serviço conhecido como SOS Funeral, um programa que tem a coordenação feita através da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania.