Auxílio Emergencial 2021: Bolsonaro dá declaração decisiva sobre prorrogação após projetos ganharem força

Benefício tem calendário de saques previstos até o final do mês; seis datas ainda serão disponibilizadas.

PUBLICIDADE

Alento de milhares de brasileiros durante nove meses do ano passado, o Auxílio Emergencial tirou várias famílias da extrema pobreza. Os pagamentos do benefício, no entanto, foram descontinuados em dezembro de 2020.

PUBLICIDADE

Nas últimas semanas, cresceu a expectativa acerca de uma possível prorrogação do programa, principalmente após uma movimentação intensa de parlamentares na apresentação de projetos para postergar o estado de calamidade pública, bem como o Auxílio Emergencial. Contudo, o governo segue contrário a essas medidas.

Nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o assunto em dois veículos de empresa: rádio Jovem Pan e no programa “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes, apresentado por José Luiz Datena. Em ambas as entrevistas, o chefe do Executivo colocou o cenário de uma nova extensão do programa bastante distante, e fora da realidade que o país vive no momento.

Segundo Bolsonaro, um regresso do Auxílio Emergencial em 2021 impactaria em um aumento ainda mais expressivo da inflação.

“Se voltar o auxílio emergencial, o juro vai subir”, afirmou o presidente à Pan.

PUBLICIDADE

“A gente não aguenta continuar pagando o auxílio emergencial”, disse Bolsonaro em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Band.

Endividamento

De acordo com Bolsonaro, as cotas pagas para quase 70 milhões de brasileiros em 2020 não foram oriundas de recursos presentes em caixa, e sim de endividamento, que girou em torno de 700 bilhões de reais neste período, com todas as medidas de contenção durante a pandemia.

Saques continuam

Enquanto o cenário de prorrogação do benefício segue indefinido, a Caixa Econômica Federal (CEF) segue realizando a liberação de saques e transferências do benefício referentes às últimas cotas. O cronograma vai até o dia 27 de janeiro.