Amazonas clama por socorro para salvar 60 bebês sem oxigênio; Doria ataca Bolsonaro

Bebês terão que ser transferidos para outros estados; São Paulo e Paraná se colocam à disposição.

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A cidade de Manaus vive um colapso no sistema de saúde, devido à falta de oxigênio para atender pacientes que precisam de ventilação mecânica. A pandemia de Covid-19 agravou a situação na capital do Amazonas e todo o Brasil tem acompanhando o que acontece na cidade da região Norte do país.

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Pacientes já morreram entre quinta e sexta-feira (15), devido à falta do insumo básico. A cidade de Manaus foi a primeira a sofrer com o pico de casos e de mortes em decorrência da Covid-19 no Brasil, em meados de abril e maio. Desde dezembro, uma segunda onda atingiu a cidade, que foi uma das sedes brasileiras na Copa do Mundo de 2014.

Nesta sexta, durante apresentação da atualização do Plano São Paulo, o governador João Doria (PSDB) falou sobre a notícia que recebeu de Manaus. Bebês recém-nascidos estão precisando de ventiladores mecânicos para sobreviverem nas UTIs neonatal de hospitais da cidade.

Doria afirmou que conversou com o secretário de Saúde do estado e que atenderá aos 60 bebês que precisam de transferência. O governador de São Paulo disse que, ao término da coletiva, o secretário conversaria com o secretário de Saúde do Amazonas para alinhar os trâmites de transferência.

“Pra quem é pai e quem é mãe, não tem oxigênio pra bebê? A irresponsabilidade do governo Bolsonaro, me choca isso, como brasileiro”, disse Doria, que aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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O estado do Paraná também se colocou à disposição para atender os bebês amazonenses. A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) afirmou que ofereceu 25 leitos de UTI neonatal para receber bebês vindo de Manaus. O pedido teria sido feito à Sesa pelo Ministério da Saúde. Ainda não há confirmação de quem vai receber os bebês.