Homem que matou a mãe com um mata-leão recebe a 1ª lição e pode passar bons anos na cadeia

Leonardo, de 20 anos, matou a mãe por motivo fútil e responderá por feminicídio.

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A morte de Albertina Schmitz Tasca, de 61 anos, continua repercutindo em todo o Brasil. Ela foi morta pelo filho Leonardo Schmitz Tasca, de 20 anos, após receber um golpe chamado mata-leão, muito comum em eventos de luta como o Ultimate Fighting Championship (UFC). Na luta, o objetivo é imobilizar e finalizar o adversário.

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Na casa de Albertina, em Joinville, Santa Catarina, o golpe foi usado pelo filho para matar a mulher. Os detalhes do crime ocorrido na madrugada do dia 2 de janeiro foram revelados e causaram comoção e surpresa. Uma amiga da família afirmou que Albertina adorava o filho.

Leonardo matou a mãe por motivo fútil e sem chance de defesa. O corpo ficou em um dos banheiros da casa por quatro dias. Neste período, o homem teria dado uma festa no local. O corpo foi encontrado pela irmã dele. A cidade de Joinville, com quase 600 mil habitantes, ficou chocada com o que aconteceu.

Na terça-feira (12), 10 dias depois do crime, o jovem recebeu o primeiro castigo. O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) o denunciou por feminicídio. De acordo com o MP-SC, a vítima foi pega de surpresa, pelas costas e acabou asfixiada pelo golpe de mata-leão. Objetos da vítima, como dois televisores, foram furtados e vendidos a desconhecidos.

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Leonardo vai responder por feminicídio, que é um qualificador para o caso de homicídio, de acordo com o artigo 121 do Código Penal Brasileiro. A pena para este tipo de crime varia de 12 a 30 anos de reclusão. “Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos”, diz o Código Penal. Leonardo deve passar bons anos na cadeia.