Morre Maguito Vilela, prefeito de Goiânia que foi eleito enquanto estava internado com Covid-19

O prefeito da capital lutava contra uma infecção nos pulmões que sofria após a recuperação da Covid-19.

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Ex-governador de Goiás e prefeito licenciado de Goiânia, o político Maguito Vilela, filiado ao MDB faleceu aos 71 anos. Seu óbito foi confirmado nesta quarta-feira (13), pelo secretário de comunicação da cidade. 

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O prefeito estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein e lutava contra uma infecção pulmonar, causada pelo agravamento de um quadro da Covid-19. Ele já estava recuperado da doença, mas as sequelas foram muito fortes.

A secretaria de comunicação divulgou nota onde fala que o corpo será trasladado de São Paulo para Goiás. Ele será sepultado na cidade de Jataí, onde nasceu.

Luiz Alberto Maguito Vilela foi positivado para o vírus da Covid-19 em 20 de outubro. Ele foi internado em Goiânia dois dias depois. Uma semana dali, Maguito foi diagnosticado com um quadro de inflamação nos pulmões. Isso representava 75% de comprometimento no órgão. Ele foi transferido para São Paulo após um alerta para um nível crítico de saturação de oxigênio no sangue.

Em 30 de outubro, ele precisou ser entubado, após apresentar piora. Sua saída da respiração artificial aconteceu em 8 de novembro, mas ele ainda precisava de suporte para respirar. A segunda intubação chegava em 15 de novembro, dia da eleição que ele disputava. O político ainda passou por uma broncoscopia. 

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Poucos dias depois, ele passou por um tratamento chamado ECMO, onde os pulmões e coração são ajudados por uma máquina. Ele ainda precisou de hemodiálise. Em 24/11, Maguito passou por uma traqueostomia, para auxiliar na respiração. Os médicos abriram um pequeno buraco na garganta, para que a respiração fosse melhorada.

Sua melhora aconteceu em 3 de dezembro: testou negativo para o Covid e dois dias depois a ECMO foi retirada. Em 9 de dezembro, seus sedativos foram reduzidos. O filho do político chegou a dizer que o pai tinha consciência de sua eleição para prefeito.

Em 11 de janeiro, ele apresentou sangramento nos pulmões e precisou de cirurgia. Após isso, ele não teve novos sangramentos e se estabilizou. Porém, seus pulmões foram infectados por bactérias e fungos, o que causou sua morte.