Impeachment de Bolsonaro? Pressão das ruas pode acelerar saída, afirma jornalista

Após atrasar trâmites necessários para vacinação no Brasil e desgastar imagem perante opinião pública, impeachment pode ocorrer.

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Já se acumulam, na Câmara dos Deputados, os processos de impeachment  elaborados por parlamentares, pedindo a saída do presidente Jair Bolsonaro do comando do país. Conforme as regras de um estado democrático de direito, todos os pedidos são legítimos.

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E, nessa pandemia, as ações do Presidente da República tornaram sua popularidade ainda menor, o que está causando grande expectativa em relação a um possível impeachment, sem falar na possível revolta nas ruas, o que pode causar celeridade na saída do presidente, de acordo com informações de Ricardo Noblat, em sua coluna, na revista Veja.

Noblat disse que Collor e Dilma saíram do poder por motivos menores

Na coluna de Ricardo Noblat, uma análise foi feita dos dois impeachments da história da política brasileira. Na época de Fernando Collor de Melo, no final de 1992, o presidente saiu por ter utilizado dinheiro sujo, fruto de corrupção, para a compra de um Fiat Elba.

No caso de Dilma Rousseff, em 2016, a petista saiu de seu segundo mandato, após cometer crime de responsabilidade fiscal, as famosas ‘pedaladas fiscais’, nas quais o agente público gasta valores acima do permitido em lei; no entanto, outros presidentes também cometeram esse erro e não foram destituídos do poder.

Rodrigo Maia também alertou Bolsonaro sobre processo de impeachment

Conhecedor dos processos contra Bolsonaro e líder na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia disse aos jornalistas, nesta semana, que Bolsonaro poderá sofrer impeachment, se a vacina contra a Covid-19 demorar a chegar no Brasil.

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No ponto de vista de Rodrigo Maia, a pressão na sociedade poderá levar ao impeachment, já que o Brasil está andando na contramão de outros países, aos quais a população já vem recebendo a vacinação e sendo imunizada contra o coronavírus.