Revoltados com Doria por conta da decisão de aumentar ICMS, manifestantes conseguem recuo do governador de São Paulo, mas fazem manifestação para mostrar indignação.
Na noite desta quarta-feira, 6 de janeiro, o governo de São Paulo resolveu suspender o corte de benefícios fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, mais conhecido pelos brasileiros como ICMS.
A medida valia para alimentos e medicamentos, itens de necessidade para a população, que não pode se dar ao luxo de ficar sem comprar ou utilizar os dois. Contudo, mesmo com o recuo do governador, os produtores rurais mantiveram o ‘tratoraço’ marcado para acontecer na manhã de ontem, 7 de janeiro.
Mais de cem entidades participaram de manifestação contra ICMS
Representantes e várias autoridades se mobilizaram para a realização do ‘tratoraço’. A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faesp) havia revelado que pelo menos cem entidades, entre sindicatos, cooperativas e outras representações do setor participariam da manifestação.
#TRATORAÇO em Monte Aprazível – SP
A FORÇA DO CAMPO!
🎥: Matheus Bassan pic.twitter.com/BfCNMiBqy9
— AGRO LIVRE BRASIL (@Agrolivrebrasil) January 7, 2021
O aumento do imposto fez parte do pacote de ajuste fiscal que o governo de SP aprovou na Alesp, na intenção de organizar as contas públicas. A medida passaria a valer a partir do próximo dia 15 de janeiro.
Manifestações contra ICMS continuaram na manhã desta sexta-feira (8)
Também por conta do ICMS, um grupo de comerciantes da Ceagesp fez uma manifestação para mostrar o repúdio a decisão de Dória. Na manhã desta sexta-feira (8), a Avenida Gastão Vidigal em frente a Ceagesp, na zona Oeste da capital, foi bloqueada.
O ato provocou dificuldades de locomoção para quem transitava pelo local, pois não havia como passar devido ao enorme número de pessoas que estavam protestando pelo fim da decisão do político.