Mãe que manteve a filha saudável por 8 anos em cadeira de rodas, enganou todos os médicos

Os médicos eram enganados pela mulher e prescreviam medicamentos sem necessidade para a menina.

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No Reino Unido, uma mulher foi condenada por manter a filha de 12 anos em uma cadeira de rodas por cerca de 8 anos. A criança não tinha problema de saúde que justificasse mantê-la nestas condições, mas a mãe enganou a todos os médicos para deixar a filha assim, segundo informou o Daily Mail.

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A mulher fez com que a criança recebesse medicação para epilepsia, sendo que isso não era necessário, mas durante muitos anos ninguém desconfiou de nada. A juíza responsável pelo caso declarou que a mãe inventou uma série de histórias para os médicos e por causa disso a menina sofreu ‘danos significativos’.

Durante as consultas, a mãe exagerava nos sintomas, mentia sobre a filha e assim os médicos prescreviam medicamentos sem se darem conta de que era tudo mentira. As identidades da mulher e também da filha dela foram mantidas em sigilo.

“Com tantos profissionais médicos envolvidos em sua vida, as repetições da mãe de informações inverídicas tiveram um efeito de bola de neve. Eu não posso dizer neste momento o que estava levando a mãe a retratar sua filha como tendo tantos problemas”, foi o que declarou Judd, juíza que decretou a condenação da acusada.

O tribunal teve acesso a informações de que a criança realmente sofria ataques epilépticos e que isto teve início quando ela tinha apenas um ano de vida, mas a juíza alegou que a mãe vinha exagerando nos sintomas apresentados pela filha desde 2012 e por isso a garotinha foi parar em uma cadeira de rodas em 2013.

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A situação ficou complicada em 2017 quando a menina precisou iniciar uma dieta e passou a fazer uso de uma sonda.

No ano seguinte vieram as suspeitas de que a paciente estava recebendo medicamentos desnecessários e as assistentes sociais resolveram retirar a criança da mãe, assim descobriram que ela estava saudável.

A criança atualmente mora com familiares e pode ser que a mãe venha a ter uma segunda chance futuramente, mas isso é a Justiça que determinará.