16 facadas, a maioria no rosto: detalhes do laudo da morte de juíza são para quem tem estômago forte

O corpo de Viviane Vieira do Amaral Arronezi passou por exames cadavéricos capazes de explicitarem as causas da morte.

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O Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro (IML), com informações replicadas pelo portal Extra, concluiu o laudo de exame cadavérico realizado no corpo da juíza de direito Viviane Vieira do Amaral Arronezi, de 45 anos, vítima de feminicídio cometido pelo ex-companheiro, o engenheiro Paulo José Arronezi, pai de suas três filhas.

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A arma branca utilizada no crime, uma faca, foi responsável por promover dezesseis cortes e perfurações no corpo da juíza. A grande maioria se concentrou no rosto e na cabeça. A mão esquerda da vítima também foi atingida, demonstrando as tentativas de se defender das facadas.

Uma fonte ouvida pelo Extra, que atua na investigação deste crime, sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), indica que o homicida continuou desferindo golpes contra a vítima após cair sob o chão. Em suas costas existem pelo menos seis perfurações realizadas a partir da faca.

Apesar dos múltiplos ferimentos pelo corpo, a facada que provocou a morte imediata de Viviane foi desferida em sua jugular, promovendo uma irreversível hemorragia, sem condições de que um socorro fosse prestado em tempo hábil. Escoriações pelas costas e ombro esquerdo da vítima indicam a possibilidade de que o corpo tenha sido arrastado por alguns metros após o óbito.

Os investigadores trabalham com a tese de que o crime teria sido premeditado, o que poderá aumentar as penas aplicáveis contra Paulo José. Em sua mochila foram encontradas três facas, além da utilizada no crime – esta ainda não localizada pela polícia.

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