Menino de 6 anos precisa ser entubado após ter Covid-19; mãe comove com relato: ‘Piorou muito rápido’

A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica afeta a faixa etária de 0 a 19 anos que já foram infectados pela Covid.

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A empresária de 34 anos, Thaís Bernardes, deixou um depoimento sobre o drama que viveu com o filho. Ela disse que nunca imaginou que o menino de apenas seis anos de idade, sofreria com tantas sequelas graves por causa do novo coronavírus. Em uma entrevista concedida ao portal de notícias G1, a mulher disse que o garoto precisou ser intubado após ter contraído a Covid-19, quando os familiares descobriram que ele teve uma síndrome inflamatória rara por causa do vírus.

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Rodrigo, uma criança de seis anos, não sofria com nenhuma comorbidade e sempre praticou esporte. O pequeno completou sete anos há pouco tempo e felizmente já teve alta do hospital. Ele ficou internado em Santos, região litorânea do estado de São Paulo. Apesar de ter sido liberado da unidade, o menino ainda está em recuperação por causa das sequelas da SIM-P – Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica.

No total, foram 14 dias de internação após ter apresentados os primeiros sintomas da doença. A enfermidade deixou sequelas e Rodrigo ainda segue em recuperação. A síndrome pode acometer pessoas de 0 a 19 anos que foram contaminadas pelo novo coronavírus, sendo esse o primeiro critério para fazer a avaliação e saber se realmente se trata da doença.

Para quem não sabe, os sintomas da síndrome multissistêmica são conjuntivite, febre, dificuldade respiratória, manchas avermelhadas pelo corpo, edema nas articulações, vômito, dor na região do abdômen e problemas gastrointestinais. O menino apresentou todos os sintomas citados acima antes de dar entrada no hospital.

“Ele piorou muito rápido. É muito difícil você saber que alguém da sua família está sendo internado pela Covid-19, ainda mais quando é uma criança”, ressaltou a mãe. Depois de duas semanas hospitalizado, o filho teve alta no finalzinho do mês de outubro. Após dois meses, a mãe disse que o menino ainda sofre com sequelas.

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Thaís contou que qualquer atividade que ele fazia com facilidade, agora acaba provocando muito cansaço. Contudo, a perda de massa muscular foi algo muito impactante, pois o menino levou quatro dias para conseguir ficar em pé novamente. “É preciso ter consciência porque, independente da idade, a doença é grave, sim. Meu filho de 6 anos passou por isso e não desejo que ninguém mais passe. As pessoas precisam se cuidar”, frisou Thaís.

A doença é grave e os casos voltaram a subir novamente no país. Por isso, as autoridades pedem que as pessoas tenham muita cautela nas festas de fim de ano.