Derrotado nas eleições do RJ, prefeito Marcelo Crivella é preso na madrugada desta terça-feira (22)

O prefeito está a nove dias de concluir seu mandato e é alvo de investigações sobre propinas.

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O prefeito da cidade do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso nas primeiras horas desta terça-feira, dia 22 de dezembro. O político foi alvo de ações deflagrados conjuntamente entre a Polícia Civil e o Ministério Público (MP-RJ). Também foram presos na mesma operação o delegado aposentado Fernando Moraes, o empresário Rafael Alves, o ex-tesoureiro das campanhas políticas de Crivella, Mauro Macedo, e um empresário identificado pelo nome de Adenor Gonçalves dos Santos.

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A ação deflagrada nesta terça-feira faz parte de desdobramentos da Operação Hades, que investiga suposto esquema de propina nos bastidores da Prefeitura do Rio de Janeiro. No momento da prisão, Crivella estava em sua casa, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por volta das 6h.

Crivella diz ser vítima de injustiça

No momento em que dava entrada na Delegacia Fazendária, Crivella clamou por justiça, dizendo-se inocente. Ele afirma ter sido o prefeito mais atuante contra a corrupção na cidade do Rio de Janeiro, citando a retirada de recursos considerados indevidos para o Carnaval, combate ao pedágio ilegal e negociação do VLT.

Ao ser confrontado a respeito de suas expectativas para a prisão, o prefeito restringiu a dizer “justiça”, insistindo na tese de que é inocente de todas as acusações que pairam sobre si.

A prisão do prefeito acontece 9 dias antes do fim de seu mandato no Executivo do Rio de Janeiro. Até a troca de gestão, a cidade ficará nas mãos de Jorge Felipe (DEM), atual presidente da Câmara de Vereadores. Isso porque o vice-prefeito, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018.

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