Após brutal assassinato de Maria Clara, avó teme pela vida com constantes ameaças de morte do padrasto

Zuleide Viana, 52, relata que Cássio Martins Camilo, 27, está disposto a matar sua filha e mãe de Maria Clara Calixto.

PUBLICIDADE

Zuleide Viana, de 52 anos, avó da pequena Maria Clara Calixto, teme pela integridade física de sua família após o cruel assassinato da criança. Segundo ela, Franciéle Nascimento, 27 anos, sua filha e mãe da vítima, recebeu ameaças de morte por parte do companheiro, Cássio Martins Camilo, 27, autor do homicídio.

PUBLICIDADE

Segundo Zuleide, o casal estava junto há cerca de um ano, e as brigas eram rotineiras dentro de casa. Apesar disso, nunca houve agressão física, motivo pelo qual a família está absolutamente incrédula com o crime cometido pelo homem, vitimando a pequena Maria Clara.

Em uma das últimas brigas, Cássio disse que iria embora de casa, arrancando a aliança de compromisso do dedo e jogando-a longe. A cozinheira tentou apartar a situação, indo ao encontro do homem na tentativa de diálogo, mas foi ameaçada. A avó da criança afirma que o motivo da briga teria sido desentendimentos pelo vício em drogas.

“Falei para ele que, se não desse certo, era para eles irem cada um para seu lado. Ele olhou pra mim e disse: ‘Pode ficar tranquila. O que eu vou fazer: vou acabar com a sua vida e da sua filha’. Na minha cabeça, eu achei que ele fosse matar minha filha”, lembrou a avó de Maria Clara.

De acordo com o delegado João Jorge, responsável pelo caso, o homem é viciado em crack. Consta em sua ficha criminal o estupro de uma outra enteada, fruto de um antigo relacionamento, na região de Monte Mor (São Paulo) em 2018. A família afirma que a relação entre ele e Maria Clara era amistosa, com a criança guardando grande estima pelo padrasto.

PUBLICIDADE