O crime bárbaro cometido contra a pequena Maria Clara vem causando forte comoção nacional. Abusada pelo padrasto, a criança de apenas 5 anos foi estrangulada e morta, sendo colocada em uma caixa de papelão próximo à residência da família, em Hortolândia, no interior de São Paulo.
A ação brutal gerou uma grande onda de revolta dos moradores e amigos dos familiares contra Cássio Martins Camilo, autor confesso do crime. Na delegacia onde ele confessou o assassinato cruel da garotinha, diversas pessoas se reuniram na parte externa, proferindo xingamentos e gritos, além de arremessarem bombas de fumaça e atearem fogo em pneus em uma rua próxima.
Desabafo da avó
Maria Clara Calixto Nascimento estava desaparecida desde a última quinta-feira (17), quando segundo familiares, teria saído para brincar. Depois de uma grande mobilização para descobrir o paradeiro da criança, o corpo dela foi encontrado em uma caixa de papelão próximo à casa onde ela morava.
De acordo com o site Todo Dia, a avó relatou que estava com o filho, quando encontrou a caixa no meio do mato. Dentro, estava o corpo da menina, deitada de lado, com as mãos no rosto – o mesmo jeito que dormia – e, em cima do corpo, plásticos e panos velhos.
Tentativa de fuga
Ouvido pelas autoridades em um primeiro instante, Cássio Martins Camilo, negou ter tido envolvimento no assassinato de Maria Clara. O jovem de 27 anos, no entanto, estava tentando fugir para Campinas, quando foi detido pela polícia para prestar novos depoimentos. Neste segundo momento, o suspeito confessou o bárbaro crime.
Seguindo com as investigações, a polícia agora tentará descobrir de Cássio agiu sozinho ou teve ajuda para executar o crime. A mãe de Maria Clara já prestou depoimento à polícia, antes do sepultamento da filha.