Ameaças, brigas e vício: avó de Maria Clara, menina morta por padrasto, expõe detalhes sobre o criminoso

A menina Maria Clara foi encontrada sem vida em um caixa de papelão em um terreno perto de sua casa.

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A morte da pequena Maria Claro Calixto, garotinha que foi encontrada morta dentro de uma caixa de papelão em Hortolândia, São Paulo, gerou grande comoção na população. O desaparecimento da menina havia mobilizado a população da região que procurou incansavelmente pela garotinha. Até que infelizmente o corpo da vítima foi localizado colocando um ponto final na esperança de encontrar a menina com vida.

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Franciele Nascimento, de 25 anos, teria sofrido ameaças do suspeito de cometer o assassinato da filha, dias antes do desaparecimento da criança. A informação foi confirmada por Zuleide Viana, de 52 anos, avó da menina morta pelo padrasto. De acordo com ela, o casal estava junto havia pouco mais de um ano e ressaltou que as brigas entre eles aconteciam com frequência, porém não relatou agressão física.

“Na quarta-feira, ele brigou com a mina filha de novo. Ela disse: ‘Não quero mais nada com você, cuida da sua vida’. Ele pegou a aliança e jogou fora”, relatou a avó da vítima. Inclusive, ela chegou a ir ao local para poder conversar com o genro, Camilo, quando também acabou sendo ameaçada. A briga entre o casal teria acontecido por causa do vício dele em drogas.

Zuleide Viana disse que chegou a falar com ele que se não desse certo cada um deveria seguir o seu caminho. O homem teria falado que ela deveria ficar tranquila e foi quando fez a ameaça. “Vou acaba com a sua vida e da sua filha”. Zuleide pensou que ele fosse matar a sua filha, mãe de Maria Clara. A convivência do padrasto e enteada sempre foi amigável.

A polícia confirmou o uso de drogas e disse que o homem de 27 anos era usuário de crack. Ele também já foi preso anteriormente acusado de ter abusado de outra enteada. O crime teria ocorrido na cidade vizinha, Monte Mor, no ano de 2018. A polícia está investigando para saber como ele levou a criança e o que aconteceu no dia do assassinato. Os peritos já estiveram na casa e no local onde o corpo da vítima foi encontrado.

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