Advogado perde pai, mãe e irmã vítimas do coronavírus em um intervalo de 19 dias: ‘A dor não dá nem para mensurar’

O homem falou sobre a dor de perder três familiares em um espaço de tão pouco tempo.

PUBLICIDADE

A Covid-19 tem feito milhares de vítimas ao redor do mundo. Infelizmente, a situação no Brasil é complexa e o número de mortes voltou a subir vertiginosamente nas últimas semanas. Inclusive, um especialista já afirmou que provavelmente o país vai ter o janeiro mais triste de sua história. Com a chegada das festas de fim de ano, a previsão é que o vírus se espalhe ainda mais com as reuniões e festas características da época.

PUBLICIDADE

Especialistas orientam para que as pessoas passe as festas de fim de ano cada um na sua casa. Para evitar que os casos de coronavírus se proliferem ainda mais é importante continuar mantendo o isolamento social e os cuidados como uso da máscara facial e do álcool gel. Em meio ao caos instalado na sociedade devido à pandemia, histórias de perdas são relatadas diariamente e geram comoção e tristeza na população.

Luiz Rafael Rebouças, que é advogado, contou que perdeu pai, mãe e a irmã para a Covid-19 em um intervalo de 19 dias. O morador da cidade de São Luís de Montes Belos, que fica localizada na região central de Goiás, disse que também foi contaminado pelo vírus e por esse motivo sequer teve a oportunidade de ir ao sepultamento dos entes queridos.

“Sobre a dor, não dá nem para mensurar o que nós sentimos, a perda de três pessoas que amamos muito de forma tão trágica e repentina. O espaço de tempo foi muito curto”, desabafou.
Além dele, a filha e esposa também contraíram o coronavírus e estão cumprindo isolamento. A irmã do advogado, Heloísa Rebouças morreu aos 35 anos, no dia 28 de novembro. Juarez Rebouças, o pai, foi a óbito no dia 5 de dezembro. O idoso não soube do falecimento da filha. A mãe, Maria Helena, morreu no dia 17 de dezembro. 

O rapaz fez questão de ressaltar a importância dos cuidados em relação à doença e reforçou a necessidade de seguir as orientações das autoridades competentes. Ele frisou que somente quando se passa por algo assim a pessoa acaba entendendo a seriedade da doença.

PUBLICIDADE