Cercada de muita dor e comoção, a cerimônia de sepultamento da pequena Maria Clara Calixto Nascimento foi realizado na manhã deste sábado (19), no cemitério de Hortolândia, interior de São Paulo. A criança estava desaparecida desde a última quinta-feira (17), quando segundo familiares, havia saído para brincar.
A garotinha foi encontrada próxima à residência em uma caixa de papelão já sem vida. Após a perícia, ficou constatado que ela foi estuprada e na sequência morta por asfixia. Após negar qualquer envolvimento no caso, o padrasto dela, que já tentava fuga, foi detido pela polícia, e depoimento acabou confessando ser o autor do crime bárbaro.
Comoção
O velório e sepultamento de Maria Clara foi acompanhado por uma grande número de pessoas que compareceram ao local em solidariedade aos familiares da vítima e para prestar a última homenagem para Maria Clara.
Muito emocionada, a avó da vítima desabafou em tom de tristeza pela perda da neta. “Era uma criança. Uma garota maravilhosa, que ninguém nunca imaginou que isso pudesse acontecer”, disse.
A mãe de Maria Clara, muito abalada, não conseguiu acompanhar o sepultamento, e foi amparada, ficando à distância. Durante o velório, foi realizada uma oração de corpo presente. Em seguida, o corpo seguiu pelo cortejo, sendo sepultado por volta das 10h.
Protestos
Logo após a prisão do padrasto, a delegacia onde ele prestava depoimento foi cercada por populares, que além de xingamentos e gritos contra o criminoso, chegaram a atear fogo em pneus e arremessar bombas de fumaça na delegacia, obrigando uma intervenção pacífica por parte dos policiais, que conseguiram conter os ânimos dos moradores revoltados.